Devagar
a noite desceu à cidade
procurou
Rostos apagados de pó
na memória do que somos
subiu corpos gelados pela saudade
Deixou-se escorregar
Devagar...
Tão devagar que o medo do que fomos
e a escuridão do que seremos
Despiu-se nas lágrimas dos teus olhos
A noite desceu à cidade para amanhecer
- Lembro-me dos passos.
Ana Paula Nogueira, Literatura Actual de Almada
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
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