Ronda
redonda
no fim do mundo
a saia rodada
da minha avó velha
Há um cheiro de tília
coalhado
Num barranco
um cego
apalpa um cardo
Um homem roça mata
Numa estrela
Lírio de luz,
a voz
é uma teia
E a memória uma cintura
dobando fio numa dobadoira
E eu, menina
Quieta
Penteio milénios
Na minha trança preta
Ricardina Guerreiro, Aventuras do Diálogo, n.º 2
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário