sábado, 6 de setembro de 2008

A poesia alegra o coração

Fiz versos desde menina
Meu pai também os fazia
Dele herdei esta sina
De gostar de poesia

É pobre a minha poesia
Mas ela faz parte de mim
Não é bem o que eu queria
Mas só sei fazer assim

Gosto de poesia fazer
Mesmo sem instrução
Quando as ponho a escrever
Se alegra o meu coração

É pobre eu reconheço
É tal como o seu autor
Que nasceu em pobre berço
Mas criado com amor

A poesia rica e nobre
É amada pelo autor
Pois a minha mesmo pobre
Sinto por ela um grande amor

Por isso estou conformada
E não vou esmorecer
Mesmo não valendo nada
Não deixo de escrever



Evelina Martins, O Elias, n.º 7

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