Não há fogo nem alegria,
na mórbida sorte,
é louca sinfonia
quem desposa a morte,
È recitar egos e paralelos
aos dias passados,
é tocar velhos hábitos
enquanto vivo asfixiado.
É ter dúvidas
na certeza quotidiana,
é querer amar quem
pelo nosso nome chama.
É ter desejo de desejar,
é ter capacidade de formalizar,
é ter sonhos a realizar,
é ter angustias a declarar,
é ter, ter, ter…
ter tanto que se passa a ser!
È ter força quando estamos fragilizados
é ser grande quando minimizados.
É assinar a terra e o mar
é ser deus com o pecado de amar.
É ferver em paixão,
é ferver em solidão,
é ferver em razão,
é ferver no perdão,
é ferver no que não existe,
é capacidade de sorrir
no pensamento mais triste.
É pensar…é olhar…é esperar…
é um dia acreditar!
Tiago Reis, Lost_in_Words (Blog)
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
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