segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Inundo de sol a minha pele

Inundo de sol a minha pele
Com a certeza do caminho a percorrer
E ergo bem alto o meu olhar
Como quem já não tem nada a temer

Fui eu que escolhi este caminho
De cravos e de esporas derrotadas
Se o percorrer, ainda que aos tropeços
Manterei as minhas mãos imaculadas

Não importa a dor, a solidão
Não importa se mais tarde vou chorar
É este o momento, é esta a hora
De fazer o que é preciso, de mudar



Natércia Anjos, O Sabor das Palavras, n.º 5

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