quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Infinita saudade

Do pouco que sou
Sempre dou um pouco
De alguém que me teve dentro de si
Que saiu de si, quando nasci.
E desde que ao mundo vim
Do pouco que sou
Sempre dou um pouco
Do que tenho dentro de mim
Como ainda não morri
Eu sou um pouco
De quem com infinita saudade
Guardo dentro de mim.



Breginio Duarte, “Verdadeiramente” Eu e os Meus Amigos

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