Navegando por esse mar de sangue vou,
Vou sem que ninguém possa alcançar,
Vou para não mais voltar.
Desapareço!
Já me habituei a remar contra a maré,
Já me cansei de subir e descer o eterno rio do sofrimento.
Que objectivo?
Desapareço!
Pequenos botes atracam nas minhas goelas,
Sem que me aperceba o mar acalma e o rio fica mais fácil de subir,
Flutuando agora vou:
Desapareço!
Outros navios se aproximam,
Sem botes e sem destino.
Perdidos!
Perdidos no imenso mar da tristeza,
Perdidos para sempre, assim como a minha vida...
Desaparecem!
Desapareço!
Neuza Rodrigues, “Verdadeiramente” Eu e os Meus Amigos
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
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