Cacilhas que praia foi
Terminal de burricada
Teve um farol que nos dói
Por ter ido de abalada.
Antes eram só os barcos
Os grandes e os pequenos
Eram autênticos marcos
A transportar passageiros.
Automóveis poucos haviam
Quase nenhum a rodar
Quando dois ou três surgiam
Barco acabou de chegar!
Lembro o teu cais do Ginjal
E aquilo que sempre foi
Em passeio semanal
Remando ao Olho de Boi.
Rua de Elias Garcia
Nome dado à pedreira
Onde ali nasceu um dia
O nosso Romeu Correia.
Em manhãs de nevoeiro
Cacilhas, sala de estar
Todos querem ser primeiros
Para irem trabalhar.
José Luis Tavares, Alma de Almada
domingo, 7 de setembro de 2008
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