Retenho durante a noite
A carícia de um tempo
E sobre as folhas
Do
Teu cabelo
Conheço o ruído
Da distância perdida
Deixar devorar
O já perdido corpo
Na floresta do teu ser.
A carícia
De um tempo
A linguagem na noite acesa
Do cântico fugidio.
Doloroso
Do passado tempo perdido.
Porque a falar
Cobres a boca
De sorrisos
E transfiguras
A noite que ficou perdida no silêncio.
Albino Moura, O Assobio do Poeta
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
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