Só no teu peito
de menino e de poeta
com o teu coração
descompassado de amor
entorpecido de ternura
a pulsar no meu rosto
posso derramar
essa lágrima sem fim
de plenitude
de medo
de esperança
e de mim.
Só no teu peito
cristalizado e perdido
encharcado de emoção
o coração do poeta
bate em compasso
de menino.
Só no teu peito
(no teu peito)
posso chorar assim.
Ana Maria Feitosa, Literatura Actual de Almada
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
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