quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Veneno

Que me restou,
senão escancarar a porta dos meus sonhos
e sorrir com os meus dedos
pelo teu corpo indefinido?

Que me faltou,
senão apagar o silêncio das palavras
e errar com os meus desejos
pelas tuas noites de Inverno?

Um pouco mais de sonho,
um pouco mais... de tudo!



António Vitorino, Uma Dúzia de Páginas de Poesia,
Colecção Index Poesis, n.º 6

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