Se os poemas de beijos já findaram
Os beijos, vamos trocá-los mesmo em guerra
Se os homens-capital a casa metralharam
Vamo-nos amar amor por sobre a terra.
Deitemo-nos que a terra acolherá
O amor que salva a poesia que liberta
E dum poema, será dum beijo? Nascerá
A vida paz, a vida luz, a vida certa!
Deitados, mas de pé na nossa luta
Pelo mundo melhor com que sonhamos
Que quem por amor vive não permuta
Verdades e poemas por enganos
Contra a força bruta da espingarda,
A força de querença no provir,
Pois se é verdade que a paz já muito tarda
Também é que vamos construir
Beija-me a vida amor, vamos viver,
Amar o mundo todo, toda a terra,
Que a árvore da paz há-de crescer
Quando a poesia assassinar a guerra!
José Nogueira Pardal, O Sonho da Paz na Rua dos Poetas
domingo, 7 de setembro de 2008
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