sábado, 6 de setembro de 2008

O amor e a morte não escolhem idades

O amor, coisa maravilhosa,
Maravilha que o destino deu,
Seria morte a mais gostosa,
Se o Amor que te tenho... fosse teu.

Morrer sem ser amado
Amar na vida na morte
É como ser despedaçado,
Vivendo na vida sem sorte.

Pelo amor fui estimulado,
Pelo que tenho certo a morte,
Pelos dois sou amortalhado,
Peço a Deus melhor sorte.

Amor e Morte são duas saudades,
Morte e Amor neste mundo,
Dois que não escolhem idades
E que nós temos de mais profundo.

Fazer simples e escolhidas
Para versos aproveitada,
Dois destinos destas vidas,
Dito por pessoa minha amada.


Desculpa desta poesia,
Pois poeta não penso ser,
São versos de fantasia,
Para quem sabe amar ou morrer.

Morrer e amar na vida
Deus deu esse condão,
Melhor sina não é vida,
Para perpetuar o coração

Sei que não tenho ilusões
Nesta vida de falsidade,
Como é que dois corações
Podem ter tanta ansiedade?



Duarte Ferreira, “Verdadeiramente” Eu e os Meus Amigos

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