segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Não faz mal viver de sonhos

Anda o sonho misturado
Com paixão
Mar revolto, em desafio
Apaixonante
Anda a vida, rebolando
Em turbilhão
Entre estrelas, constelação
Cintilante.

Bem visível é o grito
Do amor
Quando imploro, no sufoco
Da’gonia
Numa súplica ardente
De clamor
Onde ateio essa paixão
Que se extinguia.

Se o passado e o futuro
Se cruzar
Nesta dúvida de esperança
Sempre errante
No presente sinto a vida
A cintilar
Do futuro essa dúvida
Constante.

Não faz mal viver de sonhos
Coloridos
Se a esperança não morrer
Tudo é risonho
Quem na vida não sonhou
Não teve vida
Quem não teve esperança nunca
Teve um sonho.



N. R., “Verdadeiramente” Eu e os Meus Amigos

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