sábado, 6 de setembro de 2008

Minhas filhas

Coisa boa desta vida
É o amor que já vivi,
De paixão embevecida,
Com amor que reparti.

Da partilha a que nos demos
Muita coisa aproveitámos,
Mas o melhor que fizemos,
Foi as filhas que gerámos.

Tão diferentes, tão iguais
No amor que lhes dedico
E tão diferentes dos pais
Por vezes, eu me crítico.

São bonecas muito queridas
Que trago sempre comigo,
Velar pelas suas vidas,
É paixão a que me obrigo.

Às vezes, são traquinas,
Fazem coisas que até choro,
Mas essas duas meninas,
São as filhas que eu adoro.



Dionísia de Jesus, “Verdadeiramente” Eu e Os Meus Amigos

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