Quem me dera ser gaivota
planar nos ares
da beira do cais
nos rios e nos mares
e nos vendavais.
Gaivota de voos lisos
de gritos roucos bravios
selvagem de gestos preciosos
raivosa nos ventos e frios.
Beber em riachos cristalinos
água pura das nascentes
inspirar odores mais finos
sentir sensações crescentes
com reflexos rápidos
vencer minha presa
não ser animal de hábitos
mas sim de beleza.
Silvina Jerónimo, Versos Que Alguns Escreveram
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
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