segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Eu, Deus e o diabo

Não são os poetas que estão mortos
Não são eles que precisam da cadeira... digo eu
Mentes tu, exactamente, digo... eu não preciso da cadeira e tu bem
[sabes
Senão! Senão o quê? Senão não há cinema para ninguém.

Bravo... o Diabo sem cara, e agora a cara sem coroa... e tu queres
[ser o meu par logo à noite?
Não! Perguntam-me vocês... mas nós não te perguntámos nada...
Qualquer coisa digo eu, mulher ou diabo tanto faz!
E que quer o Diabo perguntas-me tu... será Deus maior se formos
[todos juntos...
Sim que bela miragem que tu és quando entraste. O preço? Será este
[o do Toni Ramos com tanto pêlo e que ainda aqui estamos, talvez na terra ou no céu ó amigo Frederico.
E a matemática pergunta o porco, a matemática mente respondemos-
[-lhe nós.
(...)



Pedro Querido, Debaixo do Bulcão –Poezine, n.º 20

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