O meu nome é nada,
vida desesperada.
O meu nome é vazio,
a vida por um fio
O perdão foi negado
na noite por acabar.
Na terra, por matar,
O meu nome abandonado
São portas fechadas,
verdades reveladas.
Ruas de água e pó
em que vagueio só.
O teu nome é nada,
inocência roubada.
O teu nome é desencanto,
apenas lágrimas, pranto.
É pecado, perdição!
Gritaste e eu escutei.
Mas tu sabes que amei,
mesmo sem salvação.
São portas fechadas,
verdades enterradas.
Desta culpa fica a dor.
Desta culpa só fica a dor
Paulo "Aelin" Moreira, Uma Dúzia de Páginas de Poesia,
Colecção Index Poesis, n.º 12
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
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