segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Almada, terra e coragem

Vive em frente de Lisboa
sobre o Tejo debruçada
terra de gente de proa
linda cidade de Almada

Há quem lhe chame outra banda
por morar do lado esquerdo
ser sentinela e varanda
de um povo que não tem medo

Foi terra valente
por nós sempre amada
foi grito, semente
de gente acordada
Almada fabril
de ganga vestida
Almada de Abril
nunca foi vencida

No tempo da tirania
A velha vila de Almada
lutou p’la democracia
foi bandeira e foi vanguarda

Por isso a ti, ó cidade
quero prestar-te homenagem
raíz, força, liberdade
Almada, terra coragem



Orlando Laranjeiro, Literatura Actual de Almada

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