Preciso de sal para o meu pão
Mas as forças já adormecem
O hábito instala-se na solidão
Morte nos sonhos que fenecem
A chuva anda em trocas com o Sol
E este tomando de frenesim os insectos
Eu mortinho por ti sob o meu lençol
A lamber as feridas internas dos afectos
Adiado sigo a lembrar-me de nós
Colado nos teus lábios vermelhos
Afasto, escondo, palavras sem voz
Seara de trigo, papoilas e cheiros
António Manuel Ribeiro, Se o Amor Fosse Azul que Faríamos Nós da Noite?
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
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