Bati à porta da sorte
A ver se ela me atendia.
Tornei a bater mais forte
Mas a porta não se abria.
Por mais que a vida se entorte
Por maldição ou castigo.
A puta da Dona Sorte
Nunca quis nada comigo.
Fui-me embora contristado,
Lentamente a meditar,
Quando ia mais apressado
Dei de caras com o Azar.
Ele abraçou-me e agora
É meu amigo e meu guia,
Hoje tenho a toda a hora
O Azar por companhia.
É sina de toda a gente
Ter um destino a cumprir.
Seja ateu ou seja crente
Ninguém lhe pode fugir.
Boa ou má, azar ou sorte
A vida decorre assim.
Até vir a mão da morte
A tudo isto pôr fim.
Álvaro Pereira Sousa, Versos que Alguns Escreveram
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
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